Além de Jim Carrey, Vladimir Putin baniu 100 cidadãos canadenses da Rússia após Justin Trudeau apoiar Ucrânia na guerra
Redação Publicado em 16/11/2022, às 08h52
Vladimir Putin, atual presidente da Rússia, baniu oficialmente Jim Carrey de visitar o país, assim como outros 100 cidadãos canadenses, segundo informações da Complex. Até o momento, o ator não se pronunciou publicamente sobre o banimento.
Isso aconteceu após Justin Trudeau, primeiro-ministro canadense, apoiar Ucrânia na guerra contra a Rússia - e Putin ainda impôs sanções contra o país. A lista de banidos também conta com Margaret Atwood, autora do livro O Conto da Aia (1985), políticos, jornalistas e o próprio Trudeau.
Em publicação no site oficial, o Ministério das Relações Exteriores da Federação Russa publicou a lista completa com o anúncio dos banimentos. "Em resposta à prática contínua de impor sanções pelo regime do primeiro-ministro J. Trudeau contra a liderança russa," afirmou.
"Políticos e parlamentares, representantes da comunidade empresarial, especialistas e jornalistas, figuras culturais, bem como qualquer pessoa que as autoridades russofóbicas canadenses considerem censurável, a entrada é fechada com base na reciprocidade para 100 cidadãos canadenses," continuou a instituição governamental russa.
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Após ter shows cancelados na Polônia por criticar Ucrânia em carta aberta à primeira-dama ucraniana, Olena Zelenska, Roger Waters, ex-baixista do Pink Floyd, publicou outro texto, mas desta vez para Vladimir Putin, presidente da Rússia. O músico pediu para Putin "cessar-fogo" na guerra entre os dois países.
A nova carta aberta foi publicada nas redes sociais, e Waters explicou como foi estimulado a escrever ao presidente russo após criticarem o texto feito à Olena Zelenska. Os argumentos de oposição questionavam o motivo do músico abordar apenas um lado do conflito.
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O artista afirmou como nos meses desde que a Rússia invadiu a Ucrânia em fevereiro de 2022, ele tentou "usar [minha] pequena influência para incentivar um cessar-fogo e um acordo diplomático que atenda às necessidades de segurança da Ucrânia e da Federação Russa."
Em seguida, Roger Waters aproveitou para se dirigir a Vladimir Putin. "Você gostaria de ver o fim desta guerra? Se você respondesse e dissesse: 'Sim, por favor,' isso imediatamente tornaria as coisas muito mais fáceis," escreveu. "Se você dissesse: 'A Federação Russa não tem mais interesse territorial além da segurança das populações de língua russa da Crimeia, Donetsk e Lugansk.' Isso ajudaria também."
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Além disso, Waters falou sobre a noção de que Putin e as forças dele "querem invadir toda a Europa, começando pela Polônia e o resto dos estados bálticos. Podemos todos parar de jogar o jogo desesperadamente perigoso do frango nuclear com o qual os falcões de ambos os lados do Atlântico parecem tão confortáveis, e fazer isso. Sim, apenas explodir um ao outro e ao mundo em pedacinhos."
O artista também encorajou o presidente russo a emitir uma mensagem de garantia pública de que a Rússia não tem interesse em invadir o restante da Europa, porque ele tem "filhos e netos, assim como a maioria dos meus irmãos e irmãs em todo o mundo e nenhum de nós gostaria desse resultado."
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Na reta final da carta aberta a Vladimir Putin, Roger Waters comentou uma possível negociação entre os países em guerra: "Se eu li seus discursos anteriores corretamente, você gostaria de negociar um estado de neutralidade para uma soberana vizinha com a Ucrânia? Isso é correto? Supondo que tal paz pudesse ser negociada, teria que incluir um acordo absolutamente obrigatório para não invadir ninguém nunca mais."
Eu sei, eu sei, EUA e OTAN invadem outros países soberanos por qualquer motivo, ou por alguns barris de petróleo, mas isso não significa que você deveria. Sua invasão da Ucrânia me pegou completamente de surpresa, foi uma guerra hedionda de agressão, provocada ou não.
