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Rod Stewart

Redação Publicado em 04/02/2010, às 12h38 - Atualizado às 12h39

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Rod Stewart - Soulbook - Divulgação
Rod Stewart - Soulbook - Divulgação

Rod Stewart

Soulbook

Sony Music

Mais uma visita redundante do velho Rod ao repertório alheio

Rod Stewart prossegue em sua seara de revisitação de canções do passado. Se essa estratégia encheu seus bolsos de grana, colocou sua credibilidade como intéprete em xeque para sempre. Após quatro volumes dedicados ao cancioneiro pop-clássico americano e um álbum de covers manjadíssimas de classic rock, Rod volta-se para a soul music. Era de se esperar maior consideração por parte dele, uma vez que a música negra americana é uma de suas maiores influências, sobretudo no início de sua carreira solo nos anos 70. Encastelado em arranjos bregas e respaldado por um repertório além do banal, Rod vai dessacralizando canções douradas como “Rainy Night in Georgia” (Brook Benton), “Just My Imagination” (Temptations) e “Tracks of my Tears” (Smokey Robinson & The Miracles) com interpretações de plástico, que atestam a derrocada absoluta de sua voz. Nem a presença de Stevie Wonder em “My Cherrie Amour” o salva do desastre. O lugar de Rod hoje em dia é ao lado de gente como Jennifer Hudson, com quem ele dueta lamentavelmente em “Let It Be Me”, a única canção inédita neste desalmado Soulbook.

Carlos Eduardo Lima