Baleia
Diminuindo a doçura, banda carioca aposta em abordagem complexa
Quando estreou com Quebra Azul (2013), o Baleia apresentou duas facetas: uma mais doce (“Casa”, “Jiraiya”) e outra mais densa (“Breu”, “Motim”). No segundo álbum, a banda se aprofunda em um emaranhado harmônico, explorando sonoridades inéditas – como as gravações de guitarra inseridas de trás para a frente no estilo de Revolver, dos Beatles, em “Salto” – e arranjos ainda mais detalhados. Se Quebra Azul era permeado de certezas, Atlas expressa desorientação, em uma busca nebulosa por um norte que passa pelo geográfico.
Fonte: Sony Music