Belle Époque
Udora
CASSIANO BARBOSA
Publicado em 07/11/2011, às 16h30 - Atualizado às 16h37Grupo mergulha de vez no pop rock em busca de um merecido reconhecimento
Há cinco anos, o udora foi destaque da seção “Acontece”, na edição 1 da Rolling Stone. Em Belle Époque, encontramos uma banda com uma sonoridade diferente da daquele tempo, mais pop, porém não menos talentosa e instigante. Talentosa, porque continua inegável a capacidade do líder, Gustavo Drummond, de impor com competência poderosos ganchos na voz e nas guitarras, como em “Daqui pra Frente (E Sempre)”, “E Se Amanhã Não Chegar”, entre outras sólidas canções. É também instigante, porque o Udora se apresenta no disco (incluindo a temática das letras) como uma banda obstinada e pronta para estourar, mesmo tendo algo muito especial deixado em um passado próximo – mais especificamente em Liberty Square (de 2004, todo cantado em inglês), que trazia uma sonoridade mais poderosa do que a da maioria das bandas do rock nacional da época. Agora, é desejar que no futuro eles unam todos esses talentos de uma vez só.
Fonte: Independente