Blubell & Black Tie
Blubell & Black Tie
Pedro Henrique Araújo
Publicado em 11/01/2013, às 16h14 - Atualizado às 16h18Quarteto registra clássicos da canção com elegância
A voz de Blubell é doce, adequada para suas interpretações delicadas e até um pouco nostálgicas. Ela usou isso com sabedoria em seus discos anteriores, Slow Motion Ballet e Eu Sou do Tempo em Que a Gente se Telefonava. Agora, acompanhada pelo habilidoso trio formado por Fábio Tagliaferri, Swami Jr. e Mario Manga – que se reveza nos violões, violas e outros instrumentos de corda –, a cantora vem com um registro preciso e dedicado para clássicos como “My Generation” (The Who), “Love for Sale” (Cole Porter), “Long Long Long” (Beatles), dentre outros. Produzido pelo quarteto, é um álbum elegante, para ouvir com traje esporte fino e não parece ser adequado para um público muito grande. É para os íntimos mesmo. “It’s Oh So Quiet”, lembrada pela voz da Björk, é revisitada com gritinhos e afetações dignas da cantora islandesa. Em “Blue”, única música de Blubell no CD, ela se aventura em português e inglês. Ainda há uma linda versão para “La Vie en Rose”, de Edith Piaf, cantada em francês com eficiência. Um registro simples, elegante e com muito bom gosto.
Fonte: Borandá