Rolling Stone Brasil
Busca
Facebook Rolling Stone BrasilTwitter Rolling Stone BrasilInstagram Rolling Stone BrasilSpotify Rolling Stone BrasilYoutube Rolling Stone BrasilTiktok Rolling Stone Brasil

Broken Lines

Giraffe Tongue Orchestra

Érico Fuks Publicado em 16/03/2017, às 16h59 - Atualizado às 17h11

WhatsAppFacebookTwitterFlipboardGmail
<i>Broken Lines</i>, Giraffe Tongue Orchestra - Reprodução
<i>Broken Lines</i>, Giraffe Tongue Orchestra - Reprodução

É comum ver os chamados “supergrupos” fazerem um tremendo barulho no começo, mas durarem um único disco (caso do Neurotic Outsiders e do Them Crooked Vultures, por exemplo). Mas, se depender da energia e criatividade dos guitarristas Ben Weinman (Dillinger Escape Plan) e Brent Hinds (Mastodon), do baterista Thomas Pridgen (The Mars Volta), do baixista Pete Griffin (Dethklok) e do vocalista William DuVall (Alice in Chains), esse paradigma pode ser rompido. Não tem música ruim ou de segunda linha em Broken Lines. A salada mista criada pelo quinteto navega entre o rock progressivo, o stoner rock e o metal alternativo do começo ao fim do trabalho. DuVall, que assumiu o posto que era de Layne Staley no Alice in Chains, expõe sua potência gutural ao máximo, principalmente em “Crucifixion” e “Back to the Light”. De orquestra, é claro, o grupo não tem nada – em vez de sinfonias, o Giraffe Tongue Orchestra alude ao Eagles of Death Metal e ao At the Drive-In na tentativa de quebrar as linhas que delimitam as diversas vertentes do rock moderno.

Fonte: Cooking Vinyl