Coexist
The xx
Marcelo Costa
Publicado em 13/09/2012, às 09h51 - Atualizado às 09h53Apesar de não inovar, grupo britânico impressiona em segundo álbum
No primeiro disco, de 2009, o xx articulou o minimalismo com suavidade e sedução, e conseguiu que um mundo caótico parasse para ouvi-los. Agora, com Coexist, o grupo pode ser acusado de repetir a fórmula. Tolice. Se o ponto de partida é o minimalismo, não era de se esperar uma mudança radical na sonoridade do trio. Assim, Coexist sinaliza um avanço quase que microscópico, seja na percussão que tenta tirar a atenção do ouvinte seduzido pelo vocal de Romy em “Angels”, seja nas batidas dançantes de “Sunset” e da metálica “Swept Away” ou na forma com que os vocais de Romy e Oliver se entrelaçam na cinematográfica e funkeada “Tides”. É o “velho” The xx correndo sedutoramente um centímetro, mas vão dizer que eles nem se mexeram. Olhe de novo, com calma: talvez você esteja diante de um belo disco. E está.
Fonte: Young Turks/Lab 344