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Drake

Redação Publicado em 06/08/2010, às 05h02 - Atualizado às 05h03

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Divulgação
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Drake

Thank Me Later

Universal

Rapper não complica e entrega trabalho eficiente e agradável

O mundo conspira para colocar Drake ao lado dos rappers, mas em boa parte de suas músicas ele soa exatamente como aqueles cantores que, nos anos 90, eram conhecidos como “de R&B” – uma mistura de pop com soul com elementos de rap bastante dissolvidos no meio de tudo. O canadense é fruto da fusão dos selos Cash Money e Young Money, mais conhecidos como “a turma do Lil Wayne” (e quando Drake rima, o que ele faz bastante, dá para notar a influência de seu “líder” – como em “Over” –, mas talvez seja só o Auto-Tune). Ele também tem um lado agridoce – à Eminem – “Light Up”, que tem participação do maior astro do rap de todos os tempos, Jay-Z (“estou conectado a uma força maior”, ele canta na faixa sobre o revés do sucesso). Como todo disco de hiphop que se preze, Thank Me Later promove um desfile de artistas: Alicia Keys (na melódica “Fireworks”), o arroz de festa Timbaland, o talentoso (e “meloso”) The- Dream e a rapper do momento, Nicki Minaj. No mundo pós-gangsta do rap, tudo soa como uma festa regada a Coca-Cola e, no máximo, champanhe.

Paulo Terron