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Echo & The Bunnymen

Redação Publicado em 05/11/2009, às 13h40 - Atualizado às 13h40

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The Fountain, Echo & The Bunnymen - Divulgação
The Fountain, Echo & The Bunnymen - Divulgação

Echo & The Bunnymen

The Fountain

Ocean Rain

Ingleses retornam com disco efusivo e fogem da autoparódia

Mesmo tendo lançado um elogiado álbum nesta década (Siberia), os ingleses do Echo & The Bunnymen pareciam ter se acomodado na confortável posição de “monstro sagrado do rock”, que se motiva apenas para fazer rentáveis turnês, revivendo um passado musical glorioso para fãs sedentos e saudosistas. Mas após relembrar o clássico Ocean Rain (1986) numa bem-sucedida turnê durante o ano passado, a inspiração veio forte para Ian McCulloch e Will Sergeant, núcleo criativo do grupo. Em The Fountain, décimo primeiro álbum (e terceiro desta década) em quase trinta anos de estrada, a dupla deixou de lado a atmosfera dark que tanto os marcou em detrimento de uma sonoridade mais efusiva, que resultou em músicas com refrões épicos (“Think I Need It Too” e “Shroud Of Turin”) e com batidas eletrônicas bem inseridas (“Do You Know Who I Am” e “Proxy”). Se não chega a ser um grande disco, The Fountain, ao menos é um importante exemplo de uma banda corajosa o suficiente para fugir de uma armadilha que persegue carreiras longevas: a autoparódia.

POR LEONARDO DIAS PEREIRA