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Groove Armada

Redação Publicado em 07/04/2010, às 05h34 - Atualizado às 06h23

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Divulgação
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Groove Armada

Black Light

Music Brokers

Dupla eletrônica muda o som, mas o resultado não é muito convincente

Você é um artista que há tempos deixou de ser relevante. Está associado a outra época, seus hits são coisa de retrospectiva. A ação mais significativa que você fez nos últimos tempos não é musical, mas um case publicitário. O que você faz? No caso do Groove, aperta a tecla F e seja o que Deus quiser. A dupla inglesa, que chegou a ter a Bacardi como gravadora, mudou a sonoridade, mudou o conceito musical, mudou toda a sua pegada. Se vai dar certo, não se sabe. “O principal é que as pessoas estão reagindo, elas amam ou odeiam”, disse um dos GA, Tom Findlay. Em Black Light há motivos para amar e odiar. O disco acerta e erra quase que em igual proporção. Esqueça as referências de antigamente: house animado ou levadas funkeadas. O que pega aqui são electro sujo, guitarras barulhentas, sintetizadores melancólicos, muita influência de technopop e italo disco dos anos 80. O charmosão Bryan Ferry empresta glamour a uma das melhores, “Shameless”. “Just for Tonight”, “Time and Space” e “History” também brilham. Já “Warsaw” e “Paper Romance” são estridentes e monótonas.

Camilo Rocha