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Imune

Diogo Poças

MARCO LAURO Publicado em 27/05/2014, às 16h15 - Atualizado às 16h21

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Diogo Poças - Imune - Divulgação
Diogo Poças - Imune - Divulgação

Em segundo disco, Diogo Poças mantém a tradição do estilo

Imune, novo trabalho de Diogo Poças, serve para firmar os pés do artista no samba, seja dançante, seja reflexivo. “Imune”, a música, é daquelas gafieiras de tirar qualquer um do lugar. Nela, o músico recebe a participação da irmã Céu, e essa junção transforma a faixa no destaque deste segundo disco do paulista. Em “Senhora Rainha”, o clima é parecido e o samba brilha. Além de samba, Imune tem bossa nova e até canção de ninar – “Nina”, que encerra o disco, foi feita para a filha do autor. Além dos sambas já citados, o ritmo aparece predominantemente em tons mais baixos e em climas introspectivos, mas não menos belos. A joão-gilbertiana “Folia”, que tem a participação de Luisa Maita, é um exemplo. A lenta e quase falada “Mais um Lamento” é outra faixa que traz tons graves e uma riqueza ímpar no arranjo. O humor também está presente no disco com “Feitiço da Vila Madalena”, uma sátira a “Feitiço da Vila”, de Noel Rosa e Vadico, que fala sobre as qualidades do bairro paulistano.

Fonte: Favelinha Records