Joanne
Lady Gaga
Rob Sheffield
Publicado em 20/11/2016, às 23h57 - Atualizado em 08/12/2016, às 12h30Este é o melhor álbum de Lady Gaga em cinco anos, desde o manifesto dançante Born This Way (2011). Mas a música que ela faz agora é despida, contida e modesta, adjetivos que antes ninguém associaria à artista. Repleto de guitarras acústicas, Joanne é um disco de soft rock com sonoridade dos anos 1990. Gaga fica entre a vibração hippie de Sarah McLachlan e o brilho pop country de Shania Twain. A antiga mãe dos monstrinhos descarta qualquer coisa de disco ou de glam – isso fica evidente no sutil dedilhado de violão em “Joanne”, uma tocante balada lamentando a morte de uma tia. O mais perto de alguma movimentação rumo à pista de dança são “A-Yo”, com uma batida à la Motown, e o reggae “Dancin’ in Circles”, um dueto com Beck em que ele mal pode ser ouvido. Um ponto alto é o tributo a Prince “Hey Girl”, dueto com Florence Welch. Com “Perfect Illusion” já perdendo o gás como single, é hora de Gaga angariar prestígio como uma artista que concentra os esforços para fazer álbuns, não faixas avulsas. Mesmo com os altos e baixos, Joanne
Fonte: Universal