King Animal

Soundgarden

Paulo Terron

Publicado em 14/11/2012, às 20h06 - Atualizado às 20h08
Soundgarden - Divulgação
Soundgarden - Divulgação

Banda tenta recuperar o tempo perdido depois de uma década parada

É como se o Soundgarden nunca tivesse deixado de existir em 1997 e só retornado em 2010: nas 13 faixas de King Animal, Chris Cornell alterna gritos e sussurros, sustentados pelas camadas de guitarra de Kim Thayil, pelo baixo sólido de Bem Shepherd e pela bateria nunca menos que surpreendente de Matt Cameron. Claro, há momentos como “Halfway There”, que parecem ter mais relação com a carreira solo do vocalista, mas também há surpresas como “A Thousand Days Before” e seu clima Índia via Led Zeppelin. E se ainda havia qualquer dúvida quanto à vitalidade da voz de Cornell, “Non-State Actor” resolve a questão – é difícil imaginar como alguém de 48 anos – e que passou a vida toda gritando nos palcos – conseguiu cantar a faixa sem destruir por completo as cordas vocais. Mas esse é o clima de King Animal, um murro nos ouvidos dos céticos que bradaram “nostalgia!” quando o Soundgarden resolveu se reunir.

Fonte: Universal

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