Lana Del Rey
Anna Mota Publicado em 12/08/2017, às 22h19 - Atualizado em 30/08/2017, às 12h40
Os 72 minutos de Lust for Life podem não representar uma grande mudança para Lana Del Rey, já que obsessões que ouvimos em Born to Die (2011) – o vintage, o fracasso amoroso e a morbidez – continuam presentes. Mesmo com uma atmosfera já conhecida, este novo trabalho constrói um cenário da geração que é fiel à cantora. “Love” fala sobre jovens que são o futuro enquanto “Coachella – Woodstock in My Mind” se preocupa com o destino deles. As inquietudes que envolvem os Estados Unidos são comentadas em “When the World Was at War We Kept Dancing”. As colaborações de The Weeknd, A$AP Rocky e Playboi Carti são um contraponto à infinita gelidez da artista. “Beautiful People, Beautiful Problems”, colaboração com Stevie Nicks, é uma ligação entre o presente e o passado tão venerado por Lana. Sean Ono Lennon produz e faz backing vocals em “Tomorrow Never Came”, que imita as progressões harmônicas dos Beatles sem pudor.
Fonte: Universal
