Marina Diamandis
Marina Diamandis Interpreta Pop Comercial de forma subversiva em Froot, o terceiro disco dela. As letras autorais da cantora galesa falam sobre aproveitar a vida intensamente, das idas e vindas do amor e de se firmar enquanto pessoa. Por falar em subversão, ela trata de felicidade na sinistra e melancólica “Happy” e de tristeza na frenética “Blue”. Os anos 1980 são revividos em “Froot”, que tem batidas e sintetizadores típicos da época. A contagiante e desbocada “Can’t Pin Me Down” pode ser encarada como um hino pró-libertação feminina. “Solitaire”, uma balada com levada de piano, chama a atenção pelo filtro que é aplicado na voz da artista. Enquanto isto, a atrevida “Better Than That” abusa do efeito wah-wah na guitarra. A artista fala também de estupro (“Savages”) e imortalidade (“Immortal”), abordagens que destoam de outros temas do álbum. Mas são esses momentos mais extremos que mostram a preocupação de Marina em se lapidar e amadurecer. Froot, em resumo, é uma jornada introspectiva e coesa calcada na boa voz da qual ela é dona.
Fonte: Warner