The Messenger

Johnny Marr

Carlos Eduardo Lima

Publicado em 13/03/2013, às 14h43 - Atualizado às 14h45
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Ex-guitarrista dos Smiths finalmente lança o primeiro trabalho individual

Foram necessários 26 anos para Johnny Marr gravar o primeiro disco solo. Não que ele tivesse permanecido em silêncio desde o fim dos Smiths em 1987. Mas nunca havia estampado o nome em uma capa de disco. A espera foi recompensada com um álbum vigoroso, um compêndio de rock inglês como há muito não se via. Os timbres de sua velha guitarra evoluíram com o tempo, mas ainda guardam nuances smithianas como em “Generate, Generate”. Há também flertes com sonoridades mais pesadas em “The Right Thing Right”, que tem andamento sessentista que poderia pegar emprestado do northern soul ou na soberba faixa-título, que se vale de um pulsante ritmo dançante enquanto serve de passarela para alternâncias guitarreiras. Mesmo que seja um dos mais importantes guitarristas ingleses das últimas três décadas, Marr nunca foi um guitar hero – e talvez esse seja o charme dele.

Fonte: Warner

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