Smashing Pumpkins
Depois de vários tropeços, Billy Corgan recupera um pouco da inspiração
Este é o disco que os fãs esperam desde o fim dos anos 90. Esqueça o álbum anterior, o fraco Zeitgeist (2007), o bom disco solo de Billy Corgan (2003) e mesmo o projeto paralelo Zwan, cujo único trabalho, Mary Star of the Sea, saiu em 2001. Oceania traz a recuperação sonora de tudo que Corgan sempre teve de melhor. Estão de volta a excentricidade nos arranjos, a parede de guitarras sobrepostas e o vocal que parece saído de um pesadelo. Há espaços para se assumir progressivo na faixa-título, encher a paisagem musical de teclados dreampop em “Pinwheels”, conceber belas melodias como “Panopticon” ou “The Celestials”, batizar canções com nomes híbridos e malucos como “Glissandra” e encerrar os trabalhos com uma balada dilacerada como “Wildflower”. E este disco é o início de um projeto de 44 faixas que Corgan já batizou como Teargarden by Kaleidoscope. Vem mais por aí.
Fonte: EMI