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Pink Friday: Roman Reloaded

Nicki Minaj

Marcos Lauro Publicado em 14/05/2012, às 13h59 - Atualizado às 14h01

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Rapper busca agradar todas as bases

Depois da estreia em 2010 com o platinado Pink Friday, a rapper lança a esperada sequência natural, bem mais comercial, diluída e visando uma aceitação imediata. Pink Friday: Roman Reloaded pode ser dividido em duas frentes: hip-hop e pop para as pistas. Repleto de participações e com pelo menos seis produtores espalhados pelas 19 faixas, o disco ataca de gangsta em sons como “Come on a Cone”, “Beez in a Trap”, que tem uma base sombria, e “HOV Lane”. Já para o lado das pistas, “Pound the Alarm” e “Starships”, com beats de house e base de electro. Isso faz com que Nicki se pareça às vezes com uma M.I.A., sem interferências de miami bass, quando ataca para o lado do hip-hop (“Roman Reloaded”, com participação do seu padrinho artístico Lil Wayne, lembra bastante “Paper Planes” da M.I.A.), ou com uma Lady Gaga com batidas mais focadas para as pistas. Minaj costuma brincar com alter egos e, neste trabalho, retoma o já utilizado no primeiro disco de estúdio. Chamado de Roman Zolanski, já foi comparado, pelo seu estilo, com a outra persona de Eminem, o Slim Shady – tanto é que Eminem, ou Slim, aparece no primeiro trabalho de Nicki dialogando com Roman. A cantora afirmou que se sentiu livre ao gravar. A diversidade de ritmos e o papo aberto sobre sexo em algumas letras servem para confirmar isto. Mas, no final, ainda fica a impressão de que Pink Friday: Roman Reloaded é um produto calculado para não correr riscos.

Fonte: Universal Music