Red

Taylor Swift

JON DONLAN

Publicado em 14/12/2012, às 17h00 - Atualizado às 17h07
Taylor Swift - Divulgação
Taylor Swift - Divulgação

Melodias pop e boas letras dão o tom ao novo trabalho

Taylor é uma turbina que junta crescentes ambições artísticas com todos os dramas inerentes a uma autêntica superestrela. Não é surpresa que em seu quarto álbum de estúdio ela consiga, em sua recém-conquistada maturidade, juntar letras confessionais com as texturas pop de Max Martin, um dos vários produtores que assinam as faixas do trabalho. Taylor faz isso parecer não apenas inevitável mas também natural. Red é uma explosão de 16 canções ecléticas, totalmente tangenciais à musica produzida em Nashville. O álbum é pontuado por “State of Grace”, com sua levada á la U2, pelo pop adolescente de “IKnew You Were Trouble”, que tem algo de dubstep, e pelo triste dueto com Gary Lightbody (Snow Patrol) em “The Last Time”. Melhor mesmo são as canções sobre separação, como “All Too Well”, em que ela nos revela essa grande imagem: “dançando pela cozinha, iluminada somente pela luz da geladeira”. Parte da graça de Red é ver como a cantora acha inspiração em gigantes como Joni Mitchell e Carole King e ainda assim continua fiel às suas propostas originais. Este projeto de autodescoberta da jovem Taylor é uma das melhores histórias do pop recente. Quando ela acerta, suas canções são como tatuagens – feitas para durar e serem apreciadas.

Fonte: Universal

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