Antonio Adolfo
Pianista revisita novamente a obra do mestre Ernesto Nazareth
Antonio Adolfo prova com este disco que o choro tem tudo a ver com o jazz. Aqui, a obra homenageada é a de Ernesto Nazareth. Em nove faixas de Nazareth e uma autoral (“Rio, Choro, Jazz”), a banda formada por Adolfo (piano), Marcelo Martins (flauta e sax soprano), Claudio Spiewak (violão e guitarra) e Marcos Suzano (percussão), com arranjos do próprio pianista, proporciona uma viagem ao universo do choro e mostra o quão intricado pode ser o estilo. Nazareth tinha influências da música clássica, da polca, do tango, do lundu e da música popular que se fazia no Brasil em fins dos séculos 19 e início do 20. Adolfo relê temas conhecidos, como “Brejeiro”, “Odeon”, “Fon-Fon”, dando novos ares a esse ritmo brasileiro. O disco tem o mérito de continuar iluminando a obra do mestre, o que Adolfo já vem fazendo desde 1981, quando lançou Antonio Adolfo Abraça Nazareth.
Fonte: Sala de Som Records