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Slayer

Slayer

Daniel Mangione Publicado em 28/10/2015, às 12h00 - Atualizado às 12h06

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Quarteto perde metade dos integrantes e, coincidentemente, parte do impacto - Divulgação
Quarteto perde metade dos integrantes e, coincidentemente, parte do impacto - Divulgação

Repentless

Chegou a hora de colocar à prova a fidelidade do público do Slayer nestas mais de três décadas de relação. Depois de gravar Christ Illusion (2006) e World Painted Blood (2009) com a formação original, a banda teve de encarar, em 2013, dois imensos desfalques: a morte de Jeff Hanneman (guitarra) e a saída de Dave Lombardo (bateria). O rombo foi enorme e Repentless é a prova disso. O álbum começa com uma introdução pouco inspirada – aqui, o Slayer nem parece a banda que costumava iniciar discos de maneira tão épica e sombria, caso de Hell Awaits (1985) e South of Heaven (1988). Na sequência, “Repentless” empolga, ainda que não tenha a mesma performance de costume; o mesmo acontece com “Implode” e “You Against You”. O resto do disco fica na promessa: o resultado parece algo ingênuo para quem sempre foi considerado ícone da música pesada. Paul Bostaph (bateria) faz um ótimo trabalho, porém não brilha como Lombardo. Gary Holt (guitarrista do Exodus) não influencia na composição das músicas, mas pelo menos apresenta bons solos. Para conforto de Kerry King (guitarra) e Tom Araya (baixo e vocal), a maioria dos fãs não deverá medir esforços para apreciar o trabalho.

Fonte: Warner