Strike
Hiperativo
Deckdisc
Segundo disco do quarteto adolescente tem uma ou outra boa ideia
Três anos após o primeiro álbum, o Strike continua quase o mesmo: abusando dos temas adolescentes e cheio de malícia para cima das garotas. Embora o quinteto não se canse de lembrar e relembrar o quanto “não prestam” e são bons xavecando o sexo oposto, as melhores músicas do disco não tratam do assunto: em “Dogtown Style” e “O Hino”, a banda mostra criatividade e boas sacadas, sem deixar o universo que os rodeia, mas ampliando o leque de ideias. No single “A Tendência” – em que o grupo reclama das “bandas da moda” – falta certa autocrítica, pois o grupo se esquece do fato de que, queira ou não, faz parte do mesmo pacote. Também estão presentes os teclados e os efeitos que o produtor Rick Bonadio coloca em todas as bandas teens e duas inesperadas baladas amorosas – “Com ou sem Você” e “Até o Fim” –, que mostram um outro lado da banda. Estas últimas certamente irão cair no gosto da garotada, embora não mostrem nada de especial.
Gustavo Pelogia