Foster the People
Segundo álbum de festejada banda indie fica no meio do caminho
Após o hype inicial e as turnês ininterruptas que seguiram o lançamento do álbum de estreia, Torches, Mark Foster, líder do Foster the People, concebeu os primeiros acordes de Supermodel entre viagens exóticas, passando pela Índia e Marrocos. Assim, todas as experiências acumuladas e os clichês enfrentados por uma banda que passa a fazer sucesso da noite para o dia são expostos aqui. O Foster the People do primeiro disco, recheado de referências da década de 1980, está logo nas três primeiras faixas do novo trabalho: “Are You What You Wanna Be”, “Ask Yourself” e “Coming of Age”. Elas foram feitas para agradar aos fãs de longa data. Mas é só. O que se segue é uma sucessão de erros. “Begginers Guide to Destroying the Moon” é uma tentativa falha de soar como rock dos anos 1990, enquanto “Goats in Tress” e “Fire Escape” fazem até as piores canções do pop chiclete mundial parecerem obras-primas. Há, ainda, “Tabloid Super Junkie”, que encerra o disco, resultado esquizofrênico de uma mescla malsucedida de R&B e pop-rock.
Fonte: Sony