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Unorthodox Jukebox

Bruno Mars

Paulo Terron Publicado em 11/01/2013, às 16h45 - Atualizado às 16h48

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Cantor afina fórmula pop em segundo álbum

Sexo, drogas e decepções amorosas sempre foram combustíveis poderosos para a música, mas poucos artistas contemporâneos conseguem se abrir de um modo tão direto quanto Bruno Mars – e sem cair para a cafonice, o que é ainda mais raro. Em seu segundo disco, ele aperfeiçoa ainda mais a fórmula. Do começo, com a balada “Young Girls” (na qual confessa o vício nas novinhas selvagens, que “serão a morte” dele), ao encerramento, com “If I Knew” (um breve lamento de desilusão que poderia ter sido lançado nos anos 50 sem causar estranheza), o havaiano desfila classe e impõe uma segurança exemplar.Só que Mars também canta sobre aventuras sexuais intensas impulsionadas por álcool e cocaína na balada crescente “Gorilla”, e vai da singela frase “eu deveria ter te comprado flores” (em “When I Was Your Man”) ao amargor de “Money Make Her Smile”, faixa sustentada por um baixo marcante e teclados oitentistas grandiosos. Se o primeiro single, “Locked Out of Heaven”, soa como um Police com Michael Jackson no vocal, pode ser por uma cortesia do produtor Mark Ronson, notório entusiasta dos anos 80, que trabalhou em três das dez canções do álbum. Mas não são as referências explícitas demais que irão desqualificar o pop sincero de Bruno Mars.

Fonte: Warner