Rolling Stone Brasil
Busca
Facebook Rolling Stone BrasilTwitter Rolling Stone BrasilInstagram Rolling Stone BrasilSpotify Rolling Stone BrasilYoutube Rolling Stone BrasilTiktok Rolling Stone Brasil

Zerima

Luiz Melodia

Mauro Ferreira Publicado em 15/07/2014, às 16h34 - Atualizado às 17h30

WhatsAppFacebookTwitterFlipboardGmail
Melodia: entre o suingue e a melancolia.
Melodia: entre o suingue e a melancolia.

Há 13 anos sem lançar disco de inéditas, Luiz Melodia renova o repertório autoral com maestria em Zerima. Retrato do artista de 63 anos, o álbum cai no suingue típico do cantor e compositor carioca, sobretudo nos sambas sincopados “Cheia de Graça” e “Vou com Você”, mas abre espaço também para a serenidade melancólica dos tempos outonais. No samba triste “Dor de Carnaval”, gravado com a paulistana Céu, Melodia remói o fracasso de folia sem alegrias. A valsa-canção “Do Coração de um Homem Bom” fala de amor em clima nostálgico. Zerima é disco movido a paixões maduras. Algumas são trôpegas como a vivida pela personagem de “Caindo de Bêbado”, canção levada no assovio. Fora da seara autoral, a magnífica regravação de “Leros e Leros e Boleros” reitera o apreço de Melodia pela obra do contemporâneo Sérgio Sampaio. Já “Maracangalha” (Dorival Caymmi) parece estar ali somente como veículo para a inserção do rap de Mahal Reis, filho de Melodia.

Fonte: Som Livre