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O Astro

PAULO CAVALCANTI Publicado em 09/03/2012, às 13h59 - Atualizado às 14h02

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<b>TRUQUEIRO </b> Lombardi na pele de Herculano Quintanilha, o galã-charlatão de O Astro - divulgação
<b>TRUQUEIRO </b> Lombardi na pele de Herculano Quintanilha, o galã-charlatão de O Astro - divulgação

Se alguém voltasse no tempo, na metade de 1978, só iria ouvir: “Quem matou Salomão Hayalla?”. A morte do empresário, interpretado por Dionísio Azevedo na versão original de O Astro, virou assunto nacional. A Globo, sempre de olho em alguma boa sacada, tirou do baú na metade do ano passado a trama criada por Janete Clair para inaugurar o novo horário das novelas das 23h. Deu certo: a audiência foi para lá de respeitável. Trabalhando em cima dos personagens e do enredo original de Clair, os roteiristas Alcides Nogueira e Geraldo Carneiro e o diretor Mauro Mendonça Filho enxugaram a trama para apenas 64 capítulos. E, já que a novela estava sendo exibida em um horário considerado impróprio para menores, os autores não tiveram pudor em colocar cenas de sexo, além de mostrar estupro e até mesmo um suicídio, tema tabu nas novelas. Vivendo o anti-herói Herculano Quintanilha, Rodrigo Lombardi não bateu o carisma do original vivido por Francisco Cuoco, mas seu trabalho foi de respeito e o ator foi alçado a um dos mais concorridos galãs da Globo. E, em meio a tantas boas interpretações de veteranos e novatos, a atuação mais marcante foi a de Regina Duarte, no papel de Clô Ayalla, a viúva do infeliz Salomão, que nesta edição foi interpretado por Daniel Filho, diretor da versão matriz.

Fonte: Globo Marcas