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Cilada.com

Redação Publicado em 08/07/2011, às 11h52 - Atualizado às 11h59

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Divulgação
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José Alvarenga Jr.

Bruno Mazzeo e Fernanda Paes Leme

História romântica atrapalha longametragem baseado em série de TV

“Dick Flick” é um termo que identifica “filmes de menino”, em que os protagonistas são marmanjos que fogem das responsabilidades da vida adulta e se portam como eternos adolescentes, loucos para curtir a vida adoidado (Se Beber, Não Case é o melhor exemplo recente). Após o sucesso de seis temporadas da série Cilada no canal Multishow, o autor e ator Bruno Mazzeo enxergou nas tramas que ele criou para a TV um potencial plot para um “dick flick brasileiro”. Bruno (Mazzeo) é um desajeitado publicitário que desperta a raiva da namorada (Fernanda Paes Leme) ao traí-la durante uma festa de casamento. Como vingança, a ex coloca na internet um vídeo em que Bruno tem ejaculação precoce. Ao se espalhar na rede, a cena faz com que o sujeito tenha que erguer sua reputação e também reconquistar a mulher de sua vida. Mesmo com o esforço de costurar a trama com momentos piegas, faltam elementos narrativos que nos levem a acreditar na história do casal. Apesar de piadas repetitivas e trocadilhos infinitos com o “sexo rapidinho”, o filme tem bom elenco (Augusto Madeira e Serjão Loroza seguram bem como amigos do protagonista), uma excelente participação de Luís Miranda como um vidente picareta e algum esboço – a sequência dos “ejaculadores anônimos” – do que Cilada. Com poderia ser se esquecesse um pouco seu lado forçosamente romântico.

ANDRÉ RODRIGUES