Dirigido por Gil Kenan
A versão original de Poltergeist: O Fenômeno lançada em 1982 com roteiro de Steven Spielberg, chegou a ser muito imitada. Mas fazia tempo que ninguém mais queria tocar na franquia, que se tornou maldita: vários atores do primeiro filme e das sequências de 1986 e 1988 morreram de forma inesperada. Agora, finalmente, temos um remake – e ele é bem fiel ao original. Uma família em má situação financeira vai morar em uma casa fora dos limites da cidade. Fenômenos paranormais começam a acontecer, com objetos
se mexendo e atacando as pessoas. A caçula, Maddy (Kennedi Clements), acaba desaparecendo. Depois de descobrirem que a casa foi construída em cima de um cemitério, só resta à família chamar um exorcista para apaziguar os espíritos sofredores e encontrar a garota. Com ritmo lento e sem apelar para sangue e sustos desnecessários, Poltergeist triunfa ao manipular o medo latente que existe dentro das pessoas. O pavor vem do fato de que pode existir uma linha fina entre os universos dos mortos e dos vivos.