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Dragon Age: Origins

Redação Publicado em 10/12/2009, às 11h25 - Atualizado às 11h25

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Dragon Age: Origins - Divulgação
Dragon Age: Origins - Divulgação

Bioware

Xbox 360/PlayStation 3/PC

A vida louca medieval é só para iniciados

O subtítulo origins se justifica logo na cena inicial deste role-playing game tradicional: na criação do personagem, o jogador é obrigado a escolher uma origem – uma espécie de prefácio jogável, com cerca de duas horas de duração. São seis opções que variam de acordo com a raça e a profissão escolhida. Resumindo de maneira muito simplista, a história principal de Dragon Age gira em torno do básico do básico da fantasia medieval: um “grande mal” está se reerguendo e resta a você, membro de uma antiga ordem, recrutar membros para a sua causa e acabar com a ameaça. O tom é adulto e há vários dilemas morais no decorrer da trama. Naturalmente, boa parte das decisões tomadas acaba repercutindo no mundo do game ou entre os membros do seu grupo. O sistema de combate é bem intuitivo, agregando elementos tanto do tradicional RPG de tabuleiro quanto dos jogos de aventura online. Com prática, é possível jogar em tempo real, mas o melhor mesmo é usar o recurso de “pause” para planejar as ações do grupo. Mesmo com gráficos de qualidade pior que a dos recentes lançamentos, Origins se destaca no que realmente interessa aos fãs desse tipo de jogo: história intrincada, diálogos interessantes e personagens profundos. O prato é saboroso para os iniciados, mas pesado e até indigesto para quem nunca antes encarou o gênero.

Por J.M Trevisan