2K Games
PC / PlayStation 3 / Xbox 360
“Chinese Democracy dos games” decepciona
Após atribulados 12 anos de desenvolvimento (incluindo aí uma dança das cadeiras entre diferentes estúdios e processos judiciais), Duke Nukem voltou a protagonizar um game. Sendo realista, é impossível que um título tão conturbado como Duke Nukem Forever cumpra as expectativas. Não que seja inteiramente ruim: os jogos de tiro em primeira pessoa têm passado por tantas mudanças – algumas, aliás, incluídas neste jogo, como cenas a bordo de veículos e sistema de recompensas no modo multiplayer – que até dá para notar a diferença no design das fases, que ao menos fluem de pior para melhor. As frases de efeito proferidas por Duke estão lá, o humor grosseirão continua firme (as alfinetadas em outros jogos também), e até dá para rir da falta de noção daquilo tudo. No geral, fica a impressão de que só há apelo de verdade para quem já jogou outros títulos estrelados por Duke. Porém, por mais que o jogo se autocelebre, quem não possuir a referência original irá rir do herói, e não com o herói.
PEDRO GIGLIO