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Fable 2

Redação Publicado em 10/11/2008, às 20h42

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Divulgação
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Microsoft

Xbox 360

Vale tudo, mesmo

Se o marquês de sade fosse um produtor de games, é possível que uma de suas obras mais celebradas fosse Fable 2. Antes de começar, criei uma personagem para comandar: uma guerreira musculosa e nada feminina. Em menos de uma hora, eu já havia conquistado os corações de três moças – duas bissexuais e uma lésbica assumida. Aliás, de tão libertina, minha heroína resolveu transar com o dono de bar de uma cidade vizinha. Sem camisinha, mesmo ciente do perigo de engravidar ou pegar uma doença. Soa como baixaria? Fique tranqüilo, porque o foco de Fable 2 está justamente na liberdade dada ao jogador: liberdade de ser bom ou mau, gentil ou sádico, herói ou vilão, ninfomaníaco ou abstinente. Sexo é só um dos elementos disponíveis – e é apresentado de forma tão natural, que fi ca evidente o fato de o jogo ter sido criado por um britânico (no caso, o designer Peter Molyneux). Isso sem contar a diversão que é não levar a sério regras e convenções sociais. Se a vida real fosse assim...

Nelson Alves Jr.