Rockstar
Nintendo DS
O crime que compensa e cabe dentro do bolso
Dirigir como um alucinado é feio. Atirar na polícia é desprezível. Traficar drogas é imoral. Mas tudo isso e muito mais é permitido (e divertido) quando se joga um jogo com a marca Grand Theft Auto. E, ao estrear no portátil Nintendo DS, a franquia ganha novidades. Voltando às raízes da série, a visão é aérea. Com isso, a cidade de Liberty City ficou plana, mas foi transposta em sua totalidade para o pequeno console de duas telas. As funcionalidades do sistema são utilizadas de forma genial: não há vozes nas cenas de animação, mas os transeuntes falam coisas engraçadas o tempo todo e você pode até usar o microfone embutido do portátil para assobiar e chamar um táxi. Enquanto a tela de cima exibe a ação, a de baixo tem a função de um PDA completo: com um toque na tela, é possível traçar rotas com o GPS, comprar e vender drogas (de oito tipos diferentes), massagear o coração de um personagem infartado e
muito mais. Os moralistas podem condenar o quanto quiserem, mas não há dúvida: a cada novo jogo,
a série só comprova sua absoluta relevância para os videogames.
EDUARDO TRIVELLA