Activision
PS3/X360
Chuva de sangue em Nova York
Pense em prototype como um game que mistura a liberdade e a libertinagem da série Grand Theft Auto com a audácia do antiherói hollywoodiano Hancock. Adicione uma quantia generosa de malevolência e carnificina e você tem um dos melhores jogos do gênero “mundo aberto” lançados em 2009. Resumido à típica Nova York caótica, você encarna Alex Mercer, um homem transformado em uma arma biológica e que tem a missão de salvar a humanidade de uma ameaça mutante. Ao seu dispor, poderes que vão de transformações corporais a supersaltos ou até mesmo sangrentos desmembramentos. As missões são claras e objetivas, mas a liberdade de passear pela metrópole distribuindo ódio e sofrimento tanto para as criaturas mutantes quanto para os transeuntes inocentes é a cereja do bolo. Mas isso também tem o seu preço: a linearidade e a falta de um modo multiplayer para que a diversão aconteça entre os amigos deixam claro que Prototype é um game voltado aos mais aficionados. Ainda assim, é tudo que um game estrelado por heróis da Marvel ou da DC Comics deveria ser.
POR RICARDO FARAH