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The Legend of Zelda: Twilight Princess

Redação Publicado em 11/10/2007, às 16h51 - Atualizado em 12/10/2007, às 14h12

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The Legend of Zelda: Twilight Princess
The Legend of Zelda: Twilight Princess

Maior saga dos videogames, The Legend of Zelda ressurge no Wii

Se existe um verdadeiro épico indiscutível na história dos videogames, ele se chama Zelda. Pronto, está dito. Pela primeira vez em sua centenária história, a Nintendo lança um game de sua série mais famosa ao mesmo tempo em que coloca um novo console no mercado (o Wii, no caso). A "coincidência" é em certa parte boa, em certa parte ruim. O lado negativo fica por conta dos conceitos técnicos, mas dificilmente os menos habituados irão perceber os problemas. Mas eles estão lá: o visual do jogo não é dos mais elaborados, dando impressão de feito às pressas. A parte sonora também é fraca. Não há músicas orquestradas e os personagens não proferem uma única palavra, detalhe este não compatível com o ambiente cinematográfico proporcionado pelo jogo. Comparado aos seus concorrentes, o Wii é um console tecnicamente limitado, e que isso não soe como uma crítica. É apenas uma óbvia constatação.

Positivamente, há muito mais a ser dito. Raramente um novo videogame chega ao mercado tendo um game de tão alta qualidade à disposição. Jogos como Twilight Princess surgem uma vez por ano, assim como um bom disco ou um grande filme. É impossível não se impressionar com a seriedade do enredo, o altíssimo nível de detalhes, a complexidade das relações emocionais entre os muitos personagens e seus segredos inconfessáveis. Zelda é jogo de gente grande. Não se deixe incomodar com a cafonice da ambientação medieval, a androginia do herói protagonista, a alegoria colorida que gira em torno de uma terra onde monstros e espíritos circulam livremente. A trama é intensa, imersiva e emociona verdadeiramente até mesmo os aventureiros de coração duro. Com o incrível joystick sensível ao toque do Wii, é possível se deixar levar facilmente pela sensação quase verdadeira de manejar uma espada nas mãos. Brincar de faz-de-conta é grande parte da graça de um jogo de videogame, e este é o aspecto mais levado em consideração pelos sábios produtores de Twilight Princess. Recomendação máxima.

Por Pablo Miyazawa

Wii

Nintendo

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2006