Análise descontraída sobre amor e sacanagem na canção brasileira
Análise descontraída sobre amor e sacanagem na canção brasileira. Ao contrário do que seu título pode sugerir num primeiro momento, o livro do jornalista Rodrigo Faour não dá o mapa do quem-comeu-quem na MPB. Saem do armário aqui as próprias canções, que têm suas letras analisadas com a intenção de traçar uma linha evolutiva no que diz respeito a amor e sexo. Em seus sete capítulos mais ou menos independentes, o autor acompanha esse progresso (nem sempre tão considerável assim) sob os seguintes aspectos: 1. o amor não correspondido; 2. o machismo e as conquistas femininas; 3. a sensualidade e o erotismo; 4. o preconceito da classe média em relação à música feita por pobres, negros e favelados - do maxixe no século 19 ao funk carioca de hoje; 5. as letras de duplo sentido; 6. o universo gay; 7. os artistas sexualmente transgressores. Não espere um tratado acadêmico profundo sobre sexualidade, mas o registro da observação, em linguagem coloquial, de quem passou a vida toda com esse assunto na cabeça. Música popular, eu quis dizer.
Por Marcus Preto
Artes
Rodrigo Faour
01
11
2006