Honestidade por Aproximação

Redação

Publicado em 10/07/2009, às 16h11 - Atualizado às 16h12
Honestidade por Aproximação, escrito por Wanderléia Farias
Honestidade por Aproximação, escrito por Wanderléia Farias

Wanderléia Farias

Editora Biografia

Uma avalanche de denúncias contra a tradicional fundação paulistana

Além de mensalidades que pesariam no bolso de um Donald Trump e das universitárias mais gatinhas (e patricinhas) da cidade de São Paulo, a Faap (Fundação Armando Alvares Penteado) acaba de ganhar um abacaxi tamanho família: o livro Honestidade por Aproximação, da jornalista Wanderléia Farias. Embora sofra com uma overdose de adjetivos e alguma ‘encheção de linguiça’, a obra apresenta uma série de supostas irregularidades cometidas pela diretoria da Fundação. Wanderléia relata casos de tráfico de influência, nepotismo, uso indevido de cartões corporativos, apropriação de obras de arte e até aquisições de livros incomuns em nome da biblioteca da Faap – como os “indispensáveis” 100 Formas de Furtar Honestamente, Como Emagrecer Trepando e Guia Completo do Submarinismo. O livro também apresenta um retrato triste e realista de uma certa parcela da elite paulistana. Há algum tempo, Honestidade por Aproximação é assunto no campus da universidade e já se transformou em um best seller entre os alunos e os professores da Faap – mesmo nãosendo recomendável circular pelas instalações da universidade com a obra embaixo do braço. Até o momento, a direção da Faap está concentrando seus esforços em descobrir quem foi o mecenas que bancou a obra (10 mil cópias), mas ainda não veio a público esclarecer as graves denúncias. A sociedade está esperando.

POR GILBERTO AMENDOLA JR.

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