Suzanne Collins
em meio ao grande momento comercial da literatura adolescente surge o fenômeno Jogos Vorazes, criação de Suzanne Collins, contando a história de uma sociedade distópica em que um governo tirânico obriga jovens a lutarem até a morte – algo parecido com a Roma antiga, não fosse o detalhe moderno da transmissão televisiva 24h. Quando a heroína Katniss acaba nessa arena ao lado do amável Peeta, romance e lealdade despertam em meio ao horror. O casal acaba por se tornar símbolo de um possível levante do qual a população sempre teve esperanças. O conteúdo logo fez associações de proteção à inocência das crianças arrepiarem os cabelos e começarem campanhas de banir e proibir os livros. Fantasiosa como Harry Potter e com dilemas, linguagem e até vícios literários do universo jovem presentes em Crepúsculo, a trilogia usa uma linguagem de entretenimento para abordar os temas mais cabeludos. Os livros falam de sociedade de espetáculo, totalitarismo e assuntos que, embora abordados de forma literária (não teórica), geram um debate interessante. O primeiro volume já foi adaptado para o cinema, com enorme sucesso de bilheteria, e o segundo chega às telas em novembro de 2013, com a indicada ao Oscar Jennifer Lawrence no papel principal.
Fonte: Rocco