Rolling Stone Brasil
Busca
Facebook Rolling Stone BrasilTwitter Rolling Stone BrasilInstagram Rolling Stone BrasilSpotify Rolling Stone BrasilYoutube Rolling Stone BrasilTiktok Rolling Stone Brasil

Memória da Bananeira

Isadora Krieger

Maurício Duarte Publicado em 19/01/2015, às 13h04 - Atualizado às 13h13

WhatsAppFacebookTwitterFlipboardGmail
Autora novata faz experimentações com linguagem. - Divulgação
Autora novata faz experimentações com linguagem. - Divulgação

Ao final de Memória da Bananeira, não sabemos se o que lemos foi prosa, poesia, uma novela ou um romance fragmentado. Justamente aí reside a força da obra. A autora cria uma história que rejeita convenções e ainda faz questão de satirizá-las. Isadora usa a narrativa epistolar (a linguagem de cartas) e com esse recurso dá vida a personagens de nomes curiosos, como O Vizinho Que Igualmente É Triste. Não é um livro fácil e nem tudo são flores – em alguns momentos, ela pesa a mão na experiência da linguagem. Mas não é vanguarda vazia. Existe um cuidado com a forma e o livro diverte e emociona.

Fonte: Carniceria Livros e A Ofi cina do Santo