Mark Lawrence
Narrativa conduz a um universo de feiticeiros, mortos-vivos e filósofos
Difícil gostar do príncipe Jorg logo nas primeiras páginas de Prince of Thorns: um garoto de 14 anos, dono de uma vontade incontrolável de rasgar gargantas – de amigos e inimigos –, que cita Friedrich Nietzsche e Platão em um mundo medieval infestado por necromantes e feiticeiros. A narrativa não cai na armadilha do ultradetalhismo e flui com agilidade. A vivência de Jorg, antes forçada, convence ao fim desta que é a primeira parte da chamada Trilogia dos Espinhos. E, de repente, Nietzsche e mortos-vivos não parecem tão distantes assim.
Fonte: Darkside