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The Rolling Stones – A Biografia Definitiva

Christopher Sandford

Paulo Cavalcanti Publicado em 17/10/2014, às 12h00 - Atualizado às 12h07

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Uma nova visão sobre as aventuras dos Stones. - Divulgação
Uma nova visão sobre as aventuras dos Stones. - Divulgação

Apesar do título do livro, nunca vai existir uma biografia definitiva dos Rolling Stones, já que as nuances inerentes à banda são vastas e ilimitadas. Mas a obra de Sandford, lançada originalmente em 2012 para coincidir com o cinquentenário dos veteranos roqueiros, consegue fazer uma completa, sarcástica e por vezes reveladora crônica das tumultuadas décadas em que os Stones redefiniram absolutamente tudo no universo do rock. Assim como o grupo, o livro tem um aspecto bipolar. Prisões por porte de drogas, escândalos sexuais, problemas financeiros e mortes (como a do guitarrista e fundador Brian Jones) dominam o começo da narrativa. Depois, o foco muda e o que temos são contratos milionários, turnês gigantescas e músicos com um estilo de vida que poderia ser confundido com o dos mais inacessíveis aristocratas. Das páginas de Sandford emergem as figuras opostas que ditam os rumos da banda: o sempre pragmático Mick Jagger, um performer extremamente profissional e um homem de negócios astuto, e Keith Richards, que apesar de toda a excentricidade aparece como um sujeito inteligente e até mesmo sensível. O autor não se esqueceu também das mulheres que ajudaram a forjar a personalidade dos Stones. Marianne Faithfull, namorada de Jagger durante a época da Swinging London, foi fundamental para que o cantor desenvolvesse um lado mais culto e de bon-vivant. Já Anita Pallenberg exerceu sobre a banda ímpeto criativo, mas também trouxe uma força destrutiva e uma decadência chique. A princípio namorada de Brian Jones, ela depois se aninhou com Richards e, para o bem ou para o mal, mudou a vida do guitarrista.

Fonte: Record