Lana Del Rey brinca muito com a estética dos anos 1950 nos clipes e músicas. Mas às vezes ela pode ultrapassar um pouco o limite entre o vintage e o antiquado.
vintage
E músicas que se referem à mulher como submissa
são constantes nas composições de lana del rey.
Em um momento em que a luta pelo direito das mulheres está em evidência, algumas faixas de Lana viraram alvo de polêmica pelos ideais antiquados e machistas que expressam.
GIRL POWER?
Lana se vangloria porque está com um homem que “chama por mim, não por você” - mesmo que o interesse romântico seja “incorrigível”. “Não posso consertá-lo, não posso fazê-lo melhor”, lamenta na letra.
“Shades of Cool”
Como o próprio título diz, uma mulher rica que transou para chegar no topo da sociedade. Lana respondeu polêmicas dizendo que a letra é um comentário sobre como o público a enxerga.
“Fucked My Way To The Top”
Lana canta sobre um relacionamento com “um homem mau”, que tem um “coração de cocaína” e é “um homem duro”. Mas explica que morreria sem essa relação, pois ninguém mais aguentaria estar com ela.
“Off To The Races”
A faixa apresenta uma visão romantizada de um bad boy. “Nós dois conhecemos seu histórico violento/ Mas não estou assustada, porque não há nada a perder/ Agora que te encontrei”, dizem os versos.
“Honeymoon”
Lana descreve o relacionamento de uma vítima de violência doméstica ao falar que “ele me machucou, mas parecia amor verdadeiro”. “Posso ouvir sirenes, Ele me bate, mas a sensação é de um beijo”, continua.
“Ultraviolence”
Esse debate ainda é recente. Alguns acreditam que composições sobre esse tema podem ajudar na conscientização sobre relacionamentos abusivos, enquanto outros argumentam sobre os perigos da romantização do assunto.