É impossível negar que mesmo sem a existência de uma verdade absoluta sobre como um filme deve ser feito ou como uma história deva ser contada, existem, lá no fundo, padrões de produção que acabam sendo seguidos e reproduzidos.
A subversão do que é comum
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Com isso em mente, selecionamos seis filmes que optaram por não seguir esses padrões estéticos ou técnicos adotados por produções mainstream.
Viagem astral, pneu assassino, ausência de cenário e muito mais
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O aclamado e controverso Lars von Trier dirigiu um filme quase que sem cenário, a não ser por algumas poucas paredes e demarcações no chão determinarem onde acaba uma casa e começa a rua, e assim por diante.
dogville (2003)
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Após a morte do protagonista logo no começo, a visão da câmera "sai" do corpo do do jovem e assume a função do espírito dele, que vaga pelas ruas de Tóquio e observa o cotidiano das pessoas com quem convivia.
enter the void (2009)
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Jean-Luc Godard não quer que você esqueça que está vendo um filme, e faz questão de deixar os cortes bruscos e muito bem demarcados, sem compromisso em manter transições coesas e suaves entre cenas e momentos da narrativa.
acossado (1961)
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Nesse longa dirigido por Robert Rodriguez, amigo e colaborador de Quentin Tarantino, a quebra de regra está na narrativa: de uma mera fuga de criminosos a um grande tiroteio com vampiros em um piscar de olhos.
um drink no inferno (1996)
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É bem fácil descrever como esse filme francês Quentin Dupieux subverte qualquer narrativa minimamente previsível: o protagonista, e também vilão da trama, é nada menos que um pneu assassino que se mexe sozinho e tem poderes psíquicos.
rubber (2010)
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Carregado de simbolismo religioso, psicodelia, surrealismo, detalhes meticulosos, imagens chocantes e pouco senso de uma narrativa coesa, típica e cronológica, esse clássico de Alejandro Jodorowsky não poderia ser deixado de fora da lista.
a montanha sagrada (1973)
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No link abaixo, explicamos um poucos mais sobre esses 6 filmes que subverteram as expectativas e os métodos de se fazer um longa.