A música brasileira sempre foi um espaço para discutir política, fazer declarações de amor, contar histórias, abordar debates importantes, etc.
Artistas LGBTQ+
Amores, vivências e declarações do universo LGBTQIA+ também sempre existiram nas letras; umas mais explícitas, outras mais tímidas e camufladas.
Ditadura Militar
Na época da Ditadura Militar, os artistas usavam a arte para se expressar - mesmo que discursos sobre orientação sexual eram censurados.
Diversidade
Artistas que vivenciaram a época do regime militar (1964 a 1985) não se intimidavam e inseriam a diversidade nas obras. Caetano Veloso, Wando, Marina Lima e Erasmo Carlos são alguns exemplos.
Mês do Orgulho
No Mês do Orgulho LGBTQIA+, relembramos algumas canções da época da ditadura militar que cantam o amor livre, diverso, sem barreiras e sem preconceitos.
‘O Vira’
Com canções repletas de metáforas e insinuações sexuais, o Secos e Molhados, com o vocalista Ney Matogrosso, apresentou ‘O Vira’, que traz uma mensagem em prol da diversidade.
‘Bárbara’
‘Bárbara’, de Chico Buarque, fala do amor entre duas mulheres sem julgamentos ou preconceitos.
‘Emoções’
‘Emoções’, de Wando, pode ser considerada a primeira canção da música brasileira a retratar de forma poética a cena de sexo entre dois garotos.
‘Cheirando a Amor’
Primeira cantora da MPB a declarar-se LGBT+, Angela Ro Ro lançou em 1979 a canção sensual de tom confessional gay ‘Cheirando a Amor’.
‘Menino do Rio’
Em ‘Menino do Rio’, Caetano Veloso usou da forma lírica e delicada para falar sobre a homossexualidade.
‘Nobreza’
No início da década de 1980, Djavan compôs ‘Nobreza’, canção que tem o verso ‘Dois homens apaixonados’.
‘Close’
Neste rock pós-jovem guarda, Erasmo Carlos fala sobre travestis e, devido ao título da canção, foi associado à mais famosa travesti da época: Roberta Close.
8 músicas LGBTQIA+ da época da Ditadura Militar [LISTA]