21 Savage explica por que evita brigas no rap

Fãs resgataram uma entrevista recente do rapper 21 Savage para o Traditional Talk, onde ele deixou claro que prefere se manter fora das tretas do mundo do rap. Ao ser questionado sobre a longa rivalidade entre Drake e Kendrick Lamar, ele afirmou: “Eu realmente não acredito em briga de rap”.

Segundo o artista, muito dos conflitos partem de contexto e ambiente cultural, e ele não se identifica com isso. “Se alguém fala certas coisas sobre mim em uma música, vou te dar um tapa na cara quando te ver. Mas esse rolê de briga… não é para mim”, afirmou.

A postura dele contrasta com a tradição de diss tracks e rivalidades constantes no hip hop. Para 21 Savage, a prioridade é seguir trabalhando, focar na própria carreira e evitar o desgaste emocional e social que frequentemente acompanha esse tipo de treta.

Mesmo assim, ainda no auge da disputa entre Kendrick Lamar e Drake, 21 Savage já tinha escolhido um lado. E apesar de não defender ativamente Drake, criando diss ou atacando Kendrick Lamar nas redes sociais, 21 Savage parece ter ficado nos bastidores da briga, sendo um amigo de confiança do canadense, como explica na música “GIMME A HUG”, de $ome $exy $ongs For You (2025): “Savage, o único que ligou para mim quando estávamos no meio de m*rda, irmão”.

O cenário atual do hip hop e onde 21 Savage se encaixa

Enquanto a rivalidade entre Drake e Kendrick Lamar dominou manchetes e playlists em 2024 e 2025, movimentando streams, debates e até questões judiciais, muitos dentro e fora da cena começaram a questionar se a cultura das disputas ainda serve à música ou se virou ferramenta de marketing.

Historicamente, os embates em forma de diss tracks sempre fizeram parte do DNA do hip hop: de conflitos antigos como 50 Cent vs. Ja Rule ou Jay-Z vs. Nas, até disputas mais recentes entre nomes como YoungBoy Never Broke Again e Lil Durk, algumas dessas rivalidades já tiveram consequências graves fora dos estúdios.

Mas o panorama atual parece mais turvo: essas brigas deixaram de ser apenas uma competição artística e passaram a ser tratadas como entretenimento, com algoritmos, streams e buzz digital influenciando fortemente a rota de carreira de artistas.

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