Nas redes sociais, o grupo 3 Doors Down pediu desculpas por "qualquer inconveniente" relacionado ao cancelamento dos shows
O 3 Doors Down anunciou na terça, 27, que os shows previstos para acontecerem em 7 e 9 de outubro nas cidades de Raleigh e Atlanta, nos Estados Unidos, estão cancelados. Em nota oficial, a banda explicou a motivação: a obrigatoriedade de comprovante de vacinação ou teste negativo para covid-19 do público, artistas e equipe de bastidores.
Conforme explicou o Cine Pop, o 3 Doors Down é conhecido por ser uma banda conservadora que, inclusive, apoiou o ex-presidente dos Estados Unidos Donald Trump. Os músicos são contra a obrigatoriedade de vacinação, e se recusam a apresentar sob a regulamentação que pede comprovação de imunização ou teste negativo.
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Em publicação nas redes sociais, a banda anunciou o cancelamento das apresentações: “Infelizmente estamos cancelando os nossos shows em Raleigh e Atlanta, em virtude das novas regulamentações colocadas em prática desde o anúncio dessas apresentações,” escreveu.
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No texto, a banda também anunciou a mudança de local do show em Palm Beach, na Florida, no dia 16 de outubro. Em vez do local fechado previsto para 20 mil pessoas de público, o grupo irá se apresentar em um espaço aberto: “Os pacotes VIP para este show foram cancelados devido à mudança no local,” explicaram os músicos.
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Ao final da publicação, o 3 Doors Down se desculpou por possíveis incômodos: “Pedimos desculpas por todo e qualquer inconveniente. Amamos você e esperamos vê-lo novamente em breve.”
Segundo informações do site Blabberouth, parte dos shows do grupo são gerenciados pela Live Nation, empresa que adota a obrigatoriedade de comprovante de vacinação ou teste negativo para covid-19 para a realização dos eventos.
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Apesar de os imunizantes serem considerados a melhor alternativa para barrar a pandemia, a recusa de vacinas contra a covid-19 cresce nos Estados Unidos, que enfrentam o aumento no número de infectados com a doença. Em agosto, 99% de mortes pela doença no país eram de pessoas que não tinham se vacinado, segundo reportagem da BBC publicada em agosto.