Rolling Stone Brasil
Busca
Facebook Rolling Stone BrasilTwitter Rolling Stone BrasilInstagram Rolling Stone BrasilSpotify Rolling Stone BrasilYoutube Rolling Stone BrasilTiktok Rolling Stone Brasil

A música do McFly que nasceu após imitação de Iron Maiden

Banda britânica conhecida por mesclar pop e rock explorou influências mais pesadas em seu novo álbum

Igor Miranda Publicado em 22/07/2023, às 21h27

WhatsAppFacebookTwitterFlipboardGmail
McFly (Foto: Haris Nukem)
McFly (Foto: Haris Nukem)

Quem imaginaria que, quase duas décadas após seu surgimento, o McFly lançaria um álbum com influências do hard rock e heavy metal da década de 1980? Power to Play, sétimo disco de estúdio do grupo britânico, realmente apresenta tais influências em algumas músicas.

Uma delas é “Land of the Bees”, posicionada como a segunda do tracklist. A faixa tem uma introdução que remete ao Rush, mas logo adquire uma pegada que faz alusão ao hard rock/power pop dos anos 1970. E há ainda outra referência que muita gente só vai descobrir porque os próprios integrantes a revelaram.

Em entrevista ao site Igor Miranda, o vocalista e guitarrista Danny Jones revelou ter criado a melodia vocal de “Land of the Bees” inspirado em Bruce Dickinson, cantor do também britânico Iron Maiden. Ele se mostrou satisfeito com o resultado obtido.

“Tom [Fletcher, vocalista e guitarrista] e Dougie [Poynter, vocalista e baixista] estavam tocando no andar de cima e estávamos gravando a bateria embaixo. Daí fui para cima, ouvi e logo comecei a imitar Bruce Dickinson, do Iron Maiden. Dougie disse que tinha ficado muito bom. Então, não conseguíamos tirar a expressão ‘land of the bees’ (‘terra das abelhas’) da cabeça. E termos o espaço para nós [em um estúdio próprio] fez a diferença, pois desenvolvemos tudo com instrumentos.”

Baterista também satisfeito

Também presente na entrevista, o baterista Harry Judd reforçou a satisfação de Danny Jones não só com a música, mas com todo o álbum. Ele admitiu que queria explorar esse tipo de sonoridade há um bom tempo, o que incluía ainda métricas de tempo mais ousadas.

“A melodia mais alta surgiu com a gente falando: ‘higher, higher’ [‘mais alto, mais alto’]. Daí tinha um riff que achávamos legal e as coisas foram se juntando. Aquela parte do meio, em andamento de tempo 7/8, os caras estavam lá tocando o riff em metade do tempo, daí eu falei: ‘e se tocássemos em 7/8?’. Eles acharam legal. Eu nem acreditava que estávamos fazendo isso, pois queria fazer isso e explorar coisas assim há tanto tempo enquanto banda, mas nunca tivemos abertura.”

A favorita dos entrevistados

Ainda durante o bate-papo, tanto Danny Jones quanto Harry Judd citaram “Land of the Bees” como uma das melhores músicas, se não a melhor, de Power to Play. Judd, inicialmente, afirmou:

“Amo todas do álbum, mas acho que minha favorita também é ‘Land of the Bees’. Eu também diria que ‘Honey I’m Home’ é especial. Também amo ‘Forever is Not Enough’. De verdade, amo todas, mas essas três se destacam. Fizemos um show para a imprensa na outra noite e escolhemos cinco para tocar: ‘Land of the Bees’, ‘Forever is Not Enough’, ‘Honey I’m Home’, ‘Taking Back Tonight’ e ‘Route 55’.”

Jones, por sua vez, declarou:

“‘Land of the Bees’ é a mais divertida de tocar. Também estou ansioso para tocar ao vivo ‘Shine On’. Acho que também é uma boa.”