Vocalista sempre demonstrou incômodo com relação à forma que abordam episódio em que mordeu morcego por acidente no ano de 1982
Igor Miranda @igormirandasite Publicado em 23/12/2022, às 08h34
Ozzy Osbourne já revelou diversas vezes não ser a pessoa mais preocupada do mundo com relação ao que falam por aí. No entanto, há uma pergunta incômoda que vez ou outra insistem em fazer a ele.
Em entrevista à jornalista Lyndsey Havens para o canal da Billboard no YouTube, transcrita pela Rolling Stone Brasil, o lendário vocalista foi questionado logo de cara: qual é a pergunta que você mais odeia que te façam? A resposta não surpreende quem acompanha sua carreira, mas serve como alerta aos desavisados.
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“[A pergunta que mais incomoda é] Qual é o gosto de morcegos? É tipo... pelo amor de Deus!”
Apesar da forma leve como a entrevista foi iniciada, Osbourne deixou claro que nem tudo está 100% para ele. O cantor tem enfrentado uma série de problemas de saúde, incluindo algumas cirurgias para corrigir uma antiga lesão na coluna (que voltou a trazer muita dor após uma queda doméstica em 2019) e um recente diagnóstico de Parkinson. Durante o bate-papo, é possível ver como o “Príncipe das Trevas” treme mãos e pernas, um reflexo da doença degenerativa.
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Ainda assim, ao falar sobre a situação, ele preferiu manter o otimismo.
“Os últimos quatro anos foram um inferno para mim. Eu estive em um estado de saúde tão ruim. Além disso, recebi o diagnóstico de Parkinson. Mas eu estou... você sabe, precisa de muito para me derrubar.”
Osbourne pretende voltar aos palcos em 2023 com sua turnê de despedida, “No More Tours 2”. O número dois no nome da excursão não é por acaso: no início da década de 1990, o cantor realizou uma tour que seria responsável por encerrar sua carreira, mas ele voltou atrás.
Ao menos o motivo de ter voltado atrás naquela época é nobre. Ozzy havia decidido encerrar sua trajetória na música após médicos lhe informarem que ele tinha esclerose múltipla, outra doença degenerativa. Contudo, foi descoberto posteriormente um erro no diagnóstico, o que permitiu seguir em frente em várias viagens pelo mundo.
