Videoclipes com mega produções, shows épicos, números expressivos e títulos memoráveis pavimentam o inevitável caminho da Allen Key rumo ao mainstream
A última sexta-feira de Setembro de 2021 ficará marcada para sempre na memória dos integrantes da Allen Key e sua crescente base de fãs como a data da consolidação definitiva da carreira desse jovem e prodigioso grupo de artistas.
Liderados pela voz poderosa e pelo talento estonteante da musicista e multi-instrumentista Karina Menascé, acompanhada pela devastadora e engenhosa dupla de guitarristas, Pedro Fornari e Victor Anselmo, e pela cozinha avassaladora formada pela bateria precisa e poderosa de Felipe Bonomo e pelas cativantes e expressivas linhas de baixo de William Moura, a Allen Key, fundada em meados de 2009, deu vida àquele que certamente estará entre os melhores discos de 2021, o seu álbum de estreia, “The Last Rhino”, que contou com a produção do experiente e renomado Wagner Meirinho, mixagem e masterização do estúdio Loud Factory, lançamento através da Canil Records, promoção pela Hell Yeah Music Company e gerência de projetos pela AMPI Produtora.
O alcance e o reconhecimento obtidos pela banda no caminho até aqui, tornaram-se inevitáveis após a Allen Key sagrar-se campeã do concurso Girls Rock, promovido pela Kiss FM, por Aline Cardoso, Secretária de Desenvolvimento Econômico, Trabalho e Turismo de São Paulo, e pelo empresário Paulo Baron, onde a banda se sobressaiu em meio a um expressivo número de concorrentes, próximo de 10 mil inscritos, obtendo o aval de juradas de renome como Tarja Turunen (Tarja, ex-Nightwish), Prika Amaral (Nervosa), Emmily Barreto (Far From Alaska), Erika Martins (Autoramas) e Isadora Basile (Youtuber).
Até chegar em “The Last Rhino”, a Allen Key já havia lançado três videoclipes, sendo um quarto estreado no mesmo dia do álbum, que juntos totalizam quase 300 mil views no YouTube, tendo a apresentação ao vivo da banda através do canal da Rádio Kiss FM, alcançado cerca de 60 mil visualizações simultâneas. Resenhas e execuções das músicas em rádios espalham-se por todos os continentes, com destaque especial para a Alemanha, Espanha, Estados Unidos e França, onde a banda obteve suas melhores críticas. Estatísticas do streaming apontam que os 5 singles lançados pela Allen Key antes do álbum foram executadas em 50 países, com números próximos a 100 mil plays, com destaque para Estados Unidos, Inglaterra, Alemanha, México e Chile.
Single após single, videoclipe após videoclipe, a Allen Key foi construindo uma trajetória memorável rumo ao sucesso e depois de tanto trabalho, emoções e conquistas, a banda contou em entrevista para a Rolling Stone Brasil sobre o caminho que trilhou para chegar até aqui e quais são suas expectativas pelo futuro.
A história da Allen Key não começou a ser contada em 2021. Como foi a trajetória até aqui?
2020 e 2021 são apenas a ponta do iceberg de um trabalho longo e duro que vem se desenvolvendo há quase 10 anos. "The Last Rhino" em si já passou por três regravações completas, em três estúdios diferentes até cair nas mãos do Wagner Meirinho, do Loud Factory, que abraçou a ideia e colocou toda sua energia e genialidade nisso. O Victor foi o único membro remanescente da primeira formação que permaneceu comigo depois que a banda se dissipou, mas a entrada do Pedro, do Will e do Felipe permitiu que alinhássemos todos nossos planos, sonhos e propósitos como artistas, e o resultado de tudo isso são essas oito composições e essa banda incrível da qual eu me orgulho muito de ter fundado, acreditado e persistido por tanto tempo.
Os temas das músicas parecem se relacionar uns com os outros e se entrelaçar com o conceito da capa. O que está por trás de “The Last Rhino”?
As músicas funcionam como se fossem o meu diário aberto, onde quem ouvir e ler as letras com atenção estará tendo um contato com os meus sentimentos e percepções de mundo. A capa também é algo muito pessoal e seu conceito geral se desmembra em oito partes, cada uma delas representando uma música do álbum, utilizando-se da figura de força e coletividade do rinoceronte para traçar um paralelo com os temas das músicas, que se traduzem em nossa vida pessoal e nos nossos sentimentos. A capa de "Goodbye", por exemplo, apresenta o emblema da luta contra o câncer, simbolizando a história pessoal de um dos integrantes da banda contra a doença. "Love You More" apresenta o pai, a mãe e a criança, em uma homenagem ao nosso baixista Will, que viu sua filha nascer durante o processo de gravação do álbum. Enfim, são inúmeros Easter Eggs na capa e elementos nas letras que irão contar a história da banda e de cada um de nós que fazemos parte dela.
Como vocês têm lidado com a resposta do público para a música de vocês?
Estamos todos muito entusiasmados. Acreditamos muito no nosso trabalho, mas ainda assim a recepção do público e da crítica nos surpreendeu positivamente. Todos os dias recebemos mensagens de pessoas que adoram nossa música, que se conectam a ela de uma maneira muito pessoal e isso é tudo muito gostoso e gratificante, afinal, nós buscamos nos encontrar um pouquinho dentro de cada pessoa que ouvir o nosso som. Uma das críticas mais especiais que recebemos nesse tempo, principalmente para mim, foi a da cantora Tarja Turunen, que fez parte do Nightwish. Foi uma emoção indescritível, que simboliza muito bem todo o carinho que estamos recebendo dos fãs e o excelente feedback da crítica especializada.
O lançamento de “The Last Rhino” foi um sucesso. O que devemos esperar da Allen Key a partir de agora?
Vocês podem esperar muitas novidades maravilhosas. O álbum foi lançado, mas o trabalho está só começando. Cada uma de nossas músicas receberá um videoclipe e cada um será melhor que o anterior. Como nossos padrões já estão bem elevados, tem sido cada vez mais desafiador e prazeroso o processo. Estaremos trabalhando para que toda semana haja conteúdo e informações novas sobre a banda e, quem sabe, até novas composições e parcerias num futuro breve. Contamos muito com o envolvimento do público, pois somente através dele todo esse sonho tem se tornado possível.