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André Abujamra transcende existência em música: ‘É bonito unir as almas pelo som’ [ENTREVISTA]

Responsável por importantes trilhas-sonoras dos cinemas, André Abujamra tem muito a falar sobre arte, existência e colaboração musical

Redação Publicado em 29/10/2021, às 16h30 - Atualizado às 16h33

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André Abujamra (Foto: Marcelo Macauê/Divulgação?Assessoria de imprensa do CCBB)
André Abujamra (Foto: Marcelo Macauê/Divulgação?Assessoria de imprensa do CCBB)

Cantor, maestro, compositor, multi-instrumentista, ator e diretor, André Abujamra é complexo. Com uma forma peculiar de pensar o fazer artístico, ele tem muito a falar sobre a existência e a relação única com a música.

Em entrevista à Rolling Stone Brasil, André Abujamra comentou sobro os diversos projetos que planeja para o futuro, assim como explicou a maneira singular de se entender enquanto arte e som:

Nasci músico. Não acredito em amadorismo, tenho 56 anos, então tenho 54 de carreira. Não sou uma pessoa, sou um barulho, Para mim, tudo é som.

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Abujamra fez diversas trilhas-sonoras para importantes obras, incluindo o filme Carandiru (2003). O artista explicou que está sempre em diálogo com outros profissionais — e não foi diferente com o disco Emidoinã, lançado em 2020 com grandes parcerias como Criolo, Chico César, Marisa Brito e mais.

Durante a entrevista, o músico explicou que trabalha cercado de profissionais por três motivos: “Faço primeiro porque gosto, segundo porque é fácil e terceiro porque é bonito você unir as almas pelo som.”

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Emidoinã, segundo Abujamra, reflete essa “reunião de almas”, assim como representa a incompatibilidade a qual busca em seus trabalhos: "Quero viver na diferença. Sou árabe, italiano, minha bisavó era negra (...), mas é interessante a gente aprender a viver na incompatibilidade."

Assista à entrevista de André Abujamra à Rolling Stone Brasil:

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