Mark David Chapman, assassino de John Lennon, teve pedido de liberdade negado pela 12ª vez
Mark David Chapman, o assassino de John Lennon, tentou liberdade condicional pela 12ª vez, mas teve o pedido negado. Durante a audiência, em agosto, ele admitiu que seu ato foi errado e que procurava a fama, segundo a Billboard.
Além disso, ele disse que havia "maldade no coração" e citou seu "desprezo egoísta pela vida humana" como um dos motivos para continuar preso. A transcrição das falas de Chapman foi divulgada na última segunda, 07.
"Não culparei mais ninguém por estar aqui. Eu sabia o que estava fazendo, sabia que era errado e malvado, mas eu queria muito a fama. Eu estava disposto a fazer tudo e até tirar uma vida humana," afirmou.
Matar o lendário ex-Beatle era "minha grande resposta para tudo. Eu não seria um ninguém mais," disse Chapman.
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À CNN, o Departamento de Correções e Supervisão Comunitária de Nova York esclareceu que Chapman permanecerá preso por pelo menos mais dois anos, quando poderá pedir liberdade condicional novamente. O departamento ainda não divulgou a transcrição da mais recente audiência de liberdade condicional de Chapman.
Na época, Chapman revelou ter lutado contra a depressão e outros problemas de saúde mental ao longo de sua vida, fato que levou ao assassinato de Lennon. O homem se declarou culpado de assassinato em segundo grau em junho de 1981 e foi sentenciado dois meses depois.
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Yoko Ono, ex-parceira de Lennon, se opõe à libertação de Chapman, enviando cartas ao conselho de condicional pedindo para negar seus pedidos, conforme apurado pelo The Guardian em 2020, quando foi negado a liberdade condicional pela 11ª vez.